Decorreu a 29 de maio de 2023, na DUAL Porto, o Encontro subordinado ao tema “A importância da orientação vocacional: o papel da educação, da formação e das empresas”. Destinado a todos os profissionais ligados à orientação profissional e vocacional de jovens, o objetivo foi refletir sobre a sua importância e necessidade.
As boas-vindas foram dadas por Marisa Godinho, coordenadora da Qualificação Inicial da DUAL Porto. Na mesma sala reuniram-se psicólogos, responsáveis de empresas e demais atores ligados à educação/ formação de jovens. A Dra. Ana Isabel Lage Ferreira iniciou com uma reflexão sobre a importância da orientação vocacional para os jovens que deu mote à mesa redonda, composta por Dra Carolina Ferreira, Chefe de Divisão Municipal de Talento e Promoção da Empregabilidade da CMP, a Dra.Sara Baia do departamento de recursos humanos da Kuehne Nagel ,a Engª Joana Paupério, da empresa Visionary motion , Rafael Pinho Soares, ex-formando do curso Técnico/a de Mecatrónica Aplicada e o Engº Francisco Carvalho, Formador e Responsável Após-Venda na Filinto Mota Sucrs S.A. A moderação e as conclusões pertenceram ao Engº Elísio Silva, Diretor da Dual.
Vários foram os temas abordados durante a manhã, como a necessidade e adequação da orientação profissional ao longo da vida como também a transição entre a escola e o mundo de trabalho. Foram debatidos os papéis dos vários atores envolvidos nas escolhas profissionais, medido em última estância pela empregabilidade, mas também por fatores associados à motivação, à produtividade e ao bem-estar psicológico. Todo este projeto, com variáveis e características específicas de pessoa para pessoa, deve ter uma estreita articulação com a formação ao longo da vida, ligando todos os agentes envolvidos: pais, formadores/ professores, empresas, tutores/ mentores, colegas e amigos, e psicólogos.
Ao longo de cerca de duas horas e meia foram debatidas ideias importantes: como o investimento das empresas, e o porquê, na formação de jovens, a necessidade de adequação da legislação para facilitar o acesso dos jovens às empresas como os estágios de verão, e o papel das escolas no encaminhamento dos formandos para os cursos de qualificação.
Como conclusão, e juntando a tudo o que foi partilhado pelos presentes, ficou a possibilidade de continuar a debater este assunto, abrindo portas à ligação dos diferentes agentes e instituições, para que o diálogo seja cada vez mais rico e que os resultados beneficiem o trabalho das escolas, centros de formação e empresas.